O que vimos e ouvimos no TEDxJoãoPessoa
Onde tem ideias inspiradoras, a GuardeBem está. Faz parte do nosso propósito conectar ideias e pessoas, promovendo experiências que aproximam. Por isso nos tornamos patrocinadores do TEDxJoãoPessoa, um evento que engrandece a nossa capital e traz histórias significantes para serem compartilhadas, provocando novas reflexões e ações.
Já em sua terceira edição, o TEDx paraibano, sob o tema Desimportâncias: o contrário das coisas, aconteceu no último dia 07 no Centro Cultural Ariano Suassuna, equipamento cultural do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba. Foram 12 speakers (palestrantes), cada um com algo muito particular a apresentar.
Para quem não esteve presente, aí vai um resumo do que vimos e ouvimos por lá:
Para Pedro Henrique de Cristo não existe trabalho social sem que exista a participação da comunidade na idealização e execução dos projetos. Ele reúne arquitetura, políticas públicas e tecnologia para ajudar no desenvolvimento de favelas no Rio de Janeiro. Com suas realizações, Pedro ganhou prêmios e reconhecimento internacional, e hoje inspira pessoas a mudarem a realidade de outras comunidades. | |
Provando que qualquer pessoa pode se reinventar na sua profissão e ser útil à sociedade naquilo que faz, Artur Scartazzini lançou um novo olhar sobre a comunicação e orienta corporações a promoverem ações de marketing mais honestas, pensando no benefício do cliente acima de tudo. Criatividade aliada à empatia é a junção que tem dado certo no trabalho que ele desenvolve. | |
Uma educadora que ensina crianças a viverem, essa é a função da Mestra Doci. Sua simplicidade e sabedoria têm levado valiosas transformações à comunidade de Gramame, no litoral sul paraibano. O aprendizado se dá por meio de brincadeiras, sem as amarras tradicionais da escola. Um exemplo do resultado alcançado com a metodologia de sua escola é a banda musical formada por crianças de várias idades que se apresentou após sua talk no TEDxJoãoPessoa. Foi encantador e animou o auditório. | |
O TEDxJoãoPessoa se transformou num planetário, onde as pessoas do auditório navegaram junto com o professor Carlos Romero na imensidão do universo ainda em expansão. Da Medicina para a Cosmologia, ele fez uma transição na direção certa, o que hoje é seu campo de pesquisa e paixão. Ouvir o professor falar do desconhecido e das novas teorias sobre o Universo envolveu a todos nós numa viagem movida a curiosidade acerca dos mistérios da vida, do tempo e espaço. | |
Teve espetáculo, sim senhor! Com Paulo Kuhman, quem tinha medo de palhaço já superou. Aliás, para quem tinha medo de modo geral! Isso porque seu propósito com seu trabalho de clown é levar paz às comunidades de baixa renda assombradas pela violência, e assim favorecer a sociabilidade entre crianças, adultos e idosos, promovendo o riso, que é o bem precioso que cada um de nós possui. Às vezes só precisamos de um “empurrãozinho”. | |
A talk do professor Valdir Bezerra comprovou que a ciência continua a nos surpreender a cada dia. A física quântica é um campo de estudo que tem se aprimorado cada vez mais, por meio de investigações como as que Valdir realiza no centro de pesquisa onde trabalha, no Rio de Janeiro. Se por um lado nos espantamos com a grandiosidade do Cosmos, como apresentado pelo outro speaker também físico, por outro lado o microcosmo é também um mundo de curiosidades e potenciais. | |
Assim como o primeiro speaker da noite, a preocupação de Aida Pontes recai sobre o uso dos espaços públicos. Professora de arquitetura e urbanismo, ela é usuária de bicicleta como meio de transporte cotidiano e grande incentivadora da prática, como forma de integrar-se à vida urbana na cidade, promovendo a sociabilização e o cuidado ao meio-ambiente. | |
Fábio Pereira fez à plateia a pergunta que não quer calar: no mundo digital somos nós quem tomamos nossas próprias decisões? Ou será que somos influenciados pelas decisões de algorítimos como o do Google? De forma bem descontraída e, por vezes, hilária, o escritor e consultor trouxe conceitos da psicologia e economia comportamental, aconselhando o público a ser mais crítico no consumo de informação e produtos na internet. | |
Ele transformou sua dor em luta. Após perder seu filho, vítima de um crime de homofobia, Avelino Mendes Fortuna tomou para si a militância do seu seu filho Lucas Fortuna e sua esposa, que também partiu meses antes. Com orgulho, esse pai herói ostenta os símbolos da luta LGBT, especialmente aqueles que representam seu rebento: uma saia, uma boina colorida e uma colcha de retalhos. | |
Em briga de marido e mulher não se mete a colher? Renata Albertim defende e mostra que é o contrário: todo mundo tem que meter a colher sim, e ajudar as mulheres a romperem o ciclo de violência doméstica e os abusos que sofrem de seus companheiros. A jornalista sensibilizou as mulheres da plateia para, em sororidade, estenderem as mãos para outras que precisam de ajuda. E, para os homens, pediu que não se acovardem ao saberem que um amigo, parente ou conhecido maltrata uma mulher. Para ela, fechar os olhos para o problema é ser cúmplice. | |
Do ano passado para cá, Adriana Melo, uma médica do interior da Paraíba, de repente passou a ficar diante dos holofotes da grande mídia. O porquê? Foi ela quem desvendou o grande mistério de um problema que vem assolando muitas mães gestantes no Brasil: os inúmeros casos de microcefalia, que, de acordo com a descoberta de Adriana, estão sendo provocados pelo vírus da Zika. Sua talk foi esperançosa no sentido de que esse mal será combatido e vencido. | |
Ele concretizou o sonho que muita gente tem ou já teve. Caio Guimarães foi pesquisador do MIT e Harvard, e hoje trabalha na área de biotecnologia, desenvolvendo soluções inovadoras para tratamentos de saúde. Em sua talk, ele falou do processo de invenção de uma das engenhocas que produziu nos laboratórios de pesquisa e que o levou a receber prêmio de destaque do MIT/Harvard. Caio completou o time de speakers com muita inspiração. |
Fotos: Júlio Vasconcelos, cedidas pela organização